Com aumento dos combustíveis, caminhoneiros autônomos abandonam a profissão

Matéria de Beatriz Castro, do Diário do Centro do Mundo traz a seguinte problemática: O número de caminhoneiros autônomos diminuiu nos últimos anos. Segundo dados da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), cinco anos atrás, o Brasil tinha 919 mil transportadores autônomos. Em 2021, o órgão estimou que esse número foi 696 mil motoristas, tendo uma queda de 24%.

O aumento dos preços dos combustíveis e a defasagem do frete são os principais elementos para a crise na profissão, além da alta dos custos de manutenção dos transportes.

Segundo reportagem do UOL, o presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, afirma que muitos motoristas estão deixando a profissão. “Um monte de gente já parou o caminhão, vendeu ou voltou a ser empregado de transportadora”, diz.

Como o caso do motorista Alexsandro Bastos, que vendeu seus dois caminhões para trabalhar para uma transportadora. “Vendi meus dois caminhões e preferi trabalhar para uma transportadora. Infelizmente, não compensa ter caminhão no Brasil. Você tem muita punição, pouco benefício e uma vida de escravidão na estrada. Eu vivia para o trabalho e não via a minha família”, disse Bastos ao jornalista Vinícius Oliveira em colaboração para o UOL.

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Ainda de acordo com a reportagem, o motorista afirmou que 75% do custo do frete de um caminhoneiro autônomo vai em gastos de viagem. Bastos costumava fazer duas viagens por mês, ele calcula que conseguia tirar em torno de R$ 3.000 e R$ 4.000 livres.

Agora, dirigindo para uma transportadora, ele tem uma remuneração maior. “Eu consigo tirar na faixa de R$ 5.500 de salário. O valor fixo na carteira é o valor do sindicato [R$ 2.186,43, de acordo com o SETCEB]. O restante é de comissão em cima do frete que a empresa cobra”, disse.

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